Projeto África

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Da Origem do Homem ao Mundo Globalizado

Coesi

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7º B

África

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Provérbios, Lendas e Dialetos

Zacumi

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Dicas do Mascote

Himno Copa África del Sur 2010

26/05/2010


Abajo, sigue el video con el himno con subtítulos en inglés y en español, y la letra de la versión en español del himno de la copa.




¿Qué quiere mostrar la letra del himno?

Himno Copa África del Sur 2010

(K’naan y David Bisbal)

OOOH…

En las calles
Muchas manos
Levantadas celebrando
Una fiesta sin descanso
Los países como hermanos (2x)

Canta y une tu voz
Grita fuerte que te escuche el sol
El partido ya va a comenzar
Todos juntos vamos a ganar

Unidos
Seremos grandes
Seremos fuertes
Somos un pueblo
Bandera de libertad
Que viene y que va (4x)
Que viene y que… (2x)

OOOH…

Danos vida, Danos fuego
Que nos lleven a lo alto
Campeones o vencidos
Pero unidos a intentarlo (2x)

Canta y une tu voz…

Unidos...


Comenta aquí.

Grupo V: A influência da África na cultura brasileira.


O Brasil é um país que sofreu influência dos povos africanos, por isso nós, alunos Coesi, pesquisamos o tema: “A influência da África na cultura brasileira”, comprovando que é possível identificar algumas manifestações desse continente em nossos costumes.

Componentes do grupo: Danilo, João Victor Figueiredo, Lucas, Matheus de Almeida, Matheus Farinassi, Pedro Meron e Victor Guilherme.

Grupo III: Provérbios africanos ou reflexões humanas?


No Projeto “África: da origem do homem ao mundo globalizado”,nosso grupo está estudando os provérbios com o objetivo de construir fábulas a partir da ideia que eles tentam transmitir, afinal um provérbio é um cavalo que pode levar alguém rapidamente a descoberta de ideias. Sendo assim, este ano, o Coesi e todos os estudantes também vão se tornar africanos.

Componentes do grupo: Arthur, João Victor Dantas, Luciano, Luís Rodrigo, Matheus Pepe, Pedro Fontes e Pedro Ivo.

Grupo II: Os dialetos africanos falados no Brasil.


Nesta II Unidade, estamos trabalhando o Projeto África, e nós, do 7º ano B, temos como subtema: “Somos todos africanos”, a partir dele vários grupos vão ter um tema e nosso é “Os dialetos africanos falados no Brasil”. Nosso grupo tem como objetivo confeccionar uma cartilha com esses dialetos.

Componentes do grupo: Lavínia e Camila.

Grupo I: A representação da cultura africana em suas lendas.


Nosso grupo apresentará o tema “A representação da cultura africana em suas lendas”, identificando e reconhecendo a importância desse gênero textual e das temáticas abordadas em suas histórias.

Componentes do grupo: Alessandro, Ana Vitória, Larisa, Luana, Luenne, Mariana Aragão, Mariana Gomes e Rodrigo.

Sábado de produção (22/05/2010)



No dia 22/05/2010, os alunos do 7º B estiveram reunidos para participarem de uma aula interdisciplinar sobre o projeto África com seus professores / orientadores Carlos Júnior, Danielle Neres e Janaína Carvalho.

Foram feitas explanações e debates acerca da temática, apresentação de vídeos e produção textual referente aos sub-temas da turma.

Confira nas postagens seguintes a produção de cada grupo.


Grupo IV: Somos todos Africanos!


Nós, alunos do Coesi, estamos interagindo no Projeto África através do tema aprofundado pelo nosso grupo: “Somos todos africanos”. Estamos trabalhando este tema, devido o continente africano sediar a copa do mundo de futebol, mas não é só por esse motivo, aproveitamos também para saber e conhecer mais esse continente rico e belo. Durante nossos estudos já aprendemos que a África influenciou significativamente em nossa cultura e no dia 11/06, culminância do projeto representaremos nossa turma com uma apresentação artística. Aguardem!

Componentes do grupo: Bianca, Caíque, Carolina, Glória, Leonardo, Mylena e Victória.

Professores Orientadores 7º B

13/05/2010


Estes são os professores responsáveis pelo 7º ano B na orientação de todos as atividades do Projeto África: Janaína Carvalho (Redação), Carlos Júnior (Espanhol) e Daniele Neres (Português). Deixe aqui sua opinião ou sugestão.

A Serpente de Olumo

Um jovem, chamado Ayobami, vivia feliz na sua aldeia até o momento em que, tendo atingido a idade adequada, decidiu, com o consentimento dos pais, arranjar mulher e casar, tudo conforme os preceitos da tribo Omoro. Ayobami tinha duas amigas que já conhecia há muito tempo e com as quais passara toda a sua infância: a mais nova chamava-se Olu, a outra Yemesi. Ele queria absolutamente se casar com uma das duas, mas não sabia qual delas escolher. Eram muito diferentes uma da outra, mas igualmente belas.

Pelo seu lado, as duas jovens o amavam. O homem era bom trabalhador e excelente caçador; possuía o sentido da justiça, sendo respeitado em toda a aldeia e bastante conhecido nos arredores. Ayobami era rico e bem constituído, teria podido muito bem casar com as duas raparigas ao mesmo tempo; mas a tradição não o permitia. Não conseguindo decidir-se, viam-no ficar longas horas sentado diante da sua cabana, a examinar as vantagens que teria em se casar com uma ou com outra. Quando julgava ter decidido e se levantava para ir anunciar a boa nova a seus pais, pensava imediatamente nas qualidades da outra e voltava a hesitar.

As duas jovens, por seu lado, rivalizavam em gentileza e em beleza, não estando nenhuma delas disposta a ceder o seu lugar à outra. A última palavra cabia, pois, a Ayobami. Precisava saber, a todo o custo, qual das raparigas o amava mais.

Uma tarde, enquanto as duas raparigas estavam sentadas ao pé de Ayobami, estando este a refletir nesse problema, uma serpente transparente saiu da floresta de Olumo, uma das colinas da região de Abeokuta. Tinha à cabeça três enfeites, e todo o seu corpo, extremamente comprido, fumegava ligeiramente ao deslizar em silêncio por entre as ervas. Quando chegou perto da fogueira, ergueu-se sobre a cauda e dançou por instantes, enquanto as chamas brilhavam nos seus olhos vermelhos. Todos estes sinais lhe davam uma aparência mágica, e toda a gente reconheceu assim nela uma serpente enfeitiçada e sagrada.

Ayobami, que estava de costas para a serpente, não a viu chegar, e quando as duas raparigas finalmente a avistaram, já era demasido tarde. Gritaram ao mesmo tempo quando a serpente mordeu Ayobami na coxa, antes de desaparecer na noite. Ela cumprira assim a missão que os deuses lhe tinham confiado.

Em seguida, Ayobami foi obrigado a ir se deitar no interior da sua cabana. As duas jovens despertaram então toda a aldeia.
Foram procurar o curandeiro que, reconhecendo nisso um sinal dos deuses, não quis intervir.
As velhas mandaram, então, ferver imediatamente umas ervas e uns pós, que puseram na ferida, mas sem sucesso. Tudo foi tentado para salvar a vida de Ayobami; contudo, umas horas depois, este acabou por morrer, sem sequer ter voltado a abrir os olhos e, sobretudo, sem ter chegado a dizer qual das duas jovens preferia.

Ambas se puseram então a chorar a morte do seu amigo. De manhã, Olu, a mais nova, levantou-se e proferiu as seguintes palavras:
-Sem a existência de Ayobami, a minha vida já não tem sentido. Quando o fogo morre, o fumo desaparece com ele. Não posso viver sem a sua presença. Assim, vou hoje juntar-me a ele na morte.

E, antes que alguém a tivesse podido impedir, pôs-se a correr através do mato. Encontrou a pista da serpente enfeitiçada, foi ter com ela e, por seu turno, fez com que ela a mordesse. Olu tombou por terra, caindo entre as ervas, e morreu pouco depois, julgando estar aí todo o preço do seu amor.
Yemesi não sabia o que fazer. Refletiu alguns instantes e, depois, de súbito, decidiu-se. Entrou na cabana de seu pai, pegou na grande catana pendurada numa das paredes, e seguiu igualmente a pista da serpente. Quando a apanhou, e no momento em que erguia a arma para lhe cortar a cabeça, a serpente ergueu-se à sua frente e disse-lhe:

-Yemesi, não me mate! Se me deixares viver, vou ajudar-te a salvar Ayobami.
A jovem aceitou e a serpente deu-lhe, então, dois saquinhos, um contendo um pó negro e outro um pó branco.
-Pega nestes dois sacos e põe-te em cima do cadáver de Ayobami. Fecha os olhos e lança o pó negro para muito longe, na direção do sol nascente, e o pó branco também para muito longe, na direção do sol poente. Ela seguiu os conselhos da serpente e, de imediato, Ayobami e Olu foram misteriosamente ressuscitados.

Ayobami não hesitou mais e escolheu aquela que devia ser a sua esposa para toda a vida.

Fósseis encontrados na África...


Há 7 milhões de anos houve a separação entre as linhagens do macaco e do que viria a ser o homem mais tarde. Os fósseis mais antigos de nossos ancestrais foram encontrados no Vale da Grande Fenda, formação que atravessa a Etiópia, o Quênia e a Tanzânia. Milhões de anos depois, o Homo erectus teria partido dessa região para povoar a Ásia e a Europa, onde se transformou em homem de Neanderthal. Os que continuaram na África evoluíram para a espécie sapiens, que mais uma vez migrou, dizimando ou substituindo os Neandertais e os hominídeos asiáticos. E assim o planeta foi povoado.

Douglas Verrangia, biólogo e pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de São Carlos, ressalta a importância de o professor mencionar isso ao abordar a evolução das espécies, esclarecendo que biologicamente todos os seres humanos são parecidos e que as pequenas diferenças físicas não interferem na capacidade intelectual: "Isso vai ajudar o aluno a desmontar o falso embasamento científico que subdividiu a humanidade em raças, no século 19, idéias que perduram até hoje". Gislaine Mara Piran, professora de Ciências e também coordenadora pedagógica da Escola Estadual Luigino Burigotto, inclui essa discussão nas aulas para as turmas de 5ª a 8ª série durante o estudo do corpo humano e da genética: "Deixo claro que alguns povos têm mais melanina na pele em conseqüência da adaptação ao ambiente em que viviam".

Paola Gentile (pagentile@abril.com.br)